A desilusão vem a tona
Deixando de lado toda
História que hoje afoga
As magoas de uma vida anônima
Cansado de esperar
Por uma vida a zelar
Continuo pensando
E vivo andando
No mesmo lugar
Busquei ilusões
Encontrei a morte
Das minhas funções
Da alma a psicose
Vida, não a possuo
Mas continuo
Pois nunca e jamais
Deixei de amar
Agora não mais
Esquecido no tempo
Do espaço do manto
Que cobre seu pranto
Só digo adeus
Esse corpo já não é meu
E a alma já se foi
E agora não dói
Morte e vida
Um mero fruto
Da dualidade ancestral
A morte fundamental
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