terça-feira, 28 de julho de 2009

Dualidade ancestral.

A desilusão vem a tona

Deixando de lado toda

História que hoje afoga

As magoas de uma vida anônima


Cansado de esperar

Por uma vida a zelar

Continuo pensando

E vivo andando

No mesmo lugar


Busquei ilusões

Encontrei a morte

Das minhas funções

Da alma a psicose


Vida, não a possuo

Mas continuo

Pois nunca e jamais

Deixei de amar


Agora não mais

Esquecido no tempo

Do espaço do manto

Que cobre seu pranto


Só digo adeus

Esse corpo já não é meu

E a alma já se foi

E agora não dói


Morte e vida

Um mero fruto

Da dualidade ancestral

A morte fundamental

0 comentários:

Postar um comentário