terça-feira, 28 de julho de 2009

Eterna solidão.

É como se eu sangrasse, por mil anos, por uma causa perdida, por uma razão esquecida. Reprimido por uma prisão de almas, as quais jamais me libertarão, sem dó, sem perdão, eu continuo sofrendo, pelos erros cometidos por uma raça, que se intitulam inteligentes, mas que se destroem, sem remissão, se prevalecem perante os semelhantes, mas que não passam de um deles, matam seus irmãos, destroem suas edificações, mas que não percebem, que os reais prejudicados são eles mesmos, que a cada passo que dão regressam centenas de milhares, essa raça se intitula de Humanos, se prevalecem perante os demais, com atos grotescos e impiedosos, acabando com milhares de vidas inocentes, que vivem em busca de perdão.

Dessa prisão, percebo que jamais me libertarão, jamais abrirão os olhos e perceberão que eu sou apenas mais um, diante os demais, que buscam a salvação, nas formas mais mortificantes.

Numa vida desgraçada, eu continuo prosperando, tentando ser entendido, numa sociedade errônea. Muitos deles conhecem milhares de pessoas no cyber espaço, mas não conhecem, nem mesmo, os próprios pais, as suas origens.

1 comentários:

Anônimo disse...

no fundo, todos nós somos sozinhos.

Postar um comentário